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Mostrando postagens de fevereiro, 2018

Não é só doce

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Zeitgeist é uma palavra alemã traduzida para o português como espírito da época, espírito do tempo. De acordo com o meu entendimento, Zeitgeist significa que tudo o que existe foi criado no seu tempo, na sua hora. Dei essa volta toda porque faz algum tempo, uns 2 meses mais ou menos que comecei a escrever sobre esse tema, mas senti que não era a hora de publica-lo. Pensei em fazer na primeira semana do retorno das aulas, mas esqueci. Hoje recebi uma mensagem de uma amiga com quem dividi a minha angústia e senti que essa era a hora.  Na mensagem, uma profissional de saúde dizia que na emergência onde trabalha em Nova Friburgo,  atenderam três crianças com os sintomas de: *Intoxicação  *Falta de ar *Vômitos *Queda da pressão *Aumento da frequência cardíaca *Tosse incessante *Sangramento nasal *Alteração neurologia ( andar, fala, movimentos). Pode dizer que é um caso isolado, mas a prevenção ainda é o melhor dos remédios.  Após ouvir alguns relatos, assistir

Adaptação escolar

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Após uma pesquisa, perguntas aos conhecidos, vizinhos, familiares, matrícula feita e agora chegou o grande dia. Após 9 meses de gestação, outros meses grudadinhos após o nascimento, é hora de voltar ao trabalho e deixar o ser mais amado aos cuidados de alguém que nem conheço direito. Nunca imaginei que seria tão difícil para mim. As avós trabalham, não tenho a mesma sorte que minha avó teve de poder contar com sua mãe dela para cuidar do seu bebê enquanto ela trabalhava. Ninguém entende. De um lado, família e amigos cobram que eu fique com o bebê;. De outro o desejo em deixar meu filho crescer mais um pouco. Ainda há a cobrança para retornar ao trabalho após o período de licença maternidade. Ele é tão pequeno. Se eu pudesse, contrataria alguém para cuidar dele em casa. Dependo de uma creche para voltar ao meu trabalho, mas a minha vontade é deixar tudo para cuidar do meu pequeno. Mas chegou a hora. Estou aqui sentada na creche e ansiosa para que o tempo passe. Ouço choro do

A gente se acostuma

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A gente se acostuma a abrir mão do que deseja. A gente se acostuma a ser omissa. A gente se acostuma a se anular. Se acostuma a silenciar os nossos sentimentos. Acostuma a mentir para si. A gente se acostuma a aceitar menos da metade do mínimo do que a gente merece. Se acostuma com um emprego ruim. A gente se acostuma com um relacionamento falido, mas nem sempre se acostuma porque é bom.  A gente se acostuma: Para não sofrer  Afim de responder às expectativas de alguém Pelo medo de ficar só e do novo. Por mais moderno que aparenta, o ser humano ainda é primitivo em assuntos como o autoconhecimento. Muitos não se conhecem e nem querem se conhecer. E passam a vida, ora buscando culpados por seus males ora buscando soluções fora de si mesmo. O medo das mudanças vem da recusa pelas responsabilidades. Enfim, o lugar mais confortável ainda é o da vítima.

Derrota das inimigas

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Inimigas que nada.  Não existe inimigos e nem amigos. Somos todos colegas de quarto ocupando a mesma casa.  Enquanto estivermos ocupadas e enxergando as outras pessoas e adversidades como inimigas, perderemos o tempo que seria melhor aproveitado com o autoconhecimento. Com essa história de vítima e vilã  retardamos a nossa evolução além de dar importância ao que não acrescenta.  Os outros são como espelhos, são nossos professores e são nossos ajudadores nessa jornada terrena. Na verdade ninguém vive ou não deveria viver com o objetivo de prejudicar aos outros de modo gratuito. Se fazem, também estão perdendo tempo. Da próxima vez que sentires raiva, por exemplo de alguém, ao invés de se identificar com a afronta e levá-la para o lado pessoal, feche os olhos, respire fundo e se pergunte: o que essa pessoa ou situação quer me ensinar? Não acredite, teste! Sintonize-se com o amor próprio.