Desistir, quem sabe amanhã?
Se for para desistir, desista de ser fraca.
Essa é uma das muitas frases conhecidas repetida diversas vezes por pessoas que
não vê com bons olhos a desistência.
Vejo essas frases como um meio de nos
aprisionar em uma promessa feita em determinada ocasião.
Mas será mesmo que desistir é uma coisa tão
repugnante assim?
Somos seres em constante evolução. A pessoa
que fomos ontem, já não existe mais, então porque não podemos desistir?
Permita-se desistir de coisas que hoje te
faz sofrer.
Desista de planos que você traçou, mas que
percebe que foi um equívoco.
Quem nunca comprou uma roupa e após usá-la
duas vezes não sentiu vergonha de ter escolhido aquela peça?
Desista de desistir de você.
Desista de se anular.
Talvez este seja o problema.
Desistir é algo que o ego não gosta, mas ás
vezes pode ser uma prova de inteligência e amor próprio.
Nem sempre desistir é sinal de fraqueza, é
admitir que errou quando tomou aquela decisão e voltar atrás.
Desista de ser a personificação da senhora Certinha
Sofrência das Dores.
Permita-se dizer: hoje eu tomo essa decisão
e vou com tudo, mas posso mudar de ideia no meio do caminho. Posso planejar o
futuro, mas meus olhos não alcançam tudo o que acontecerá.
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