A pessoa que fui, não existe
Teoricamente, quando nos tornamos adultos, deixamos de se
importar com o que pensam de nós e passamos a viver uma vida menos baseada no
coletivo. Isso inevitavelmente faz com que algumas pessoas se afastem.
Você lembra daqueles amigos que tinha na
infância?
E aqueles que foram convidados para o seu último aniversário?
Onde
estão seus amigos da ensino fundamental?
Cada um escolhe o seu caminho e aqueles que
possuem o mesmo objetivo, hobbies semelhantes se amontoam em um mesmo lado. Mas
a escolha que fazemos hoje, podemos enxergá-la como um erro amanhã resultando
em modificações.
Quando pequena, eu tinha dificuldade de
mudança pelo medo da perda das amizades, da referência e do controle.
Após a idade adulta pude ver quão
equivocada eu estava, pois tinha tanto medo da mudança, mas não enxergava o
quanto eu mudava e o quanto os outros mudavam.
Tentei até resgatar algumas amizades, sem
sucesso. Recomendo que não tente fazer
isso. Aquela pessoa que achava tão engraçada, se transformou em ranzinza.
Me dei conta de que tudo mudou, as afinidades, as pessoas. Isso não quer dizer que um evoluiu enquanto outro ficou para trás. Todos têm o seu ritmo e o tempo de uns é diferente do tempo dos outros.
As pessoas que conhecemos e com quem nos
relacionamos no passado, não existem mais. É tolice querer se amarrar ao passado.
Escrevo porque assim como eu fui no passado, muita gente resiste a mudanças e para elas eu digo que além de inevitável, mudar é uma das melhores coisas da vida.
"Desapegue, se abra para o novo e viva a sua vida".
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Ana Helena A. de Souza
Psicóloga e Coach
CRP 05/39678
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