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Mostrando postagens de junho, 2018

Acolhendo os nossos sentimentos

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Conversávamos a respeito de sua revolta, quando disse: - Assim como o amor, a revolta é um sentimento e geralmente está ligado a autopiedade e a injustiça. Como se dissesse:  - Eu não merecia passar por isso. Todos os sentimentos são importantes e merecem ser expressados: a confiança, o medo etc. A gente não tem que se privar do contato com os nossos sentimentos.  Há quem defenda a ideia de que pessoas fortes não choram e não demonstram o que sentem, quer seja um sentimento bom ou ruim. Como se existisse classe inferior e superior para os sentimentos. "Precisamos acolher o que estamos sentindo, pois todos sentimentos são importantes para o nosso crescimento". Exemplo. Está sentindo raiva? Acolhe, acolhe a raiva,   questione a origem dessa raiva. Porque estou com tanta raiva? Porque essa raiva está tão forte no meu coração neste momento? Estou com raiva da situação em si, de outra pessoa ou por ter me colocado nessa situação? Quando foi que expe

Desespero humano

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Quando sinto vontade de escrever, é tão forte que não consigo fazer nada sem antes atender ao chamado. Ontem estava na internet fazendo umas coisas, quando abri o Facebook e li a mensagem triste com a notícia da morte do filho de uma antiga amiga. Um lado meu desejava saber a causa, mas outro dizia que perguntar ofenderia a informante. Pensei o que poderia acontecer se eu perguntasse, pesei os prós, os contras e decidi perguntar. - Ele se matou. Respondeu. Quando dei a notícia para minha mãe, ela perguntou porque ele fez isso. - O desespero humano.  Ninguém se mata por estar muito feliz, realizado. Ninguém em sã consciência acorda pela manhã e diz: "Hoje estou tão feliz que vou me jogar na frente de um carro!" Não sei como aconteceu, mas a ideia do suicídio é recorrente até chegar ao ato.  Outro dia quando cheguei na casa do meu primo, estava ele e família com os olhos arregalados na sala enquanto na cozinha, a panela de pressão espirrava feijão por todo l