CUIDAR SEM SE DESCUIDAR

Assim como fiz com outras experiências, decidi compartilhar essa que passei em um dia desses. Estava bem angustiada com algumas questões pessoais. Após alguns questionamentos, fiz uma oração cheia de dor. Orava como se fosse a única pessoa do mundo que estava passando pela situação, até que tive uma experiência. Sabe quando você faz uma lista bem especificada do que deseja, mas quando a coisa chega você percebe que ela é apenas 20% de tudo o que você pediu? Isso também aconteceu recentemente com uma amiga, acontece todos os dias com várias pessoas que se cansam de esperar, mas só depois que aconteceu comigo que entendi. Senti como se o Divino Criador falasse comigo: - É isso que você quer? - NÃO! Respondi - Vai ficar com isso mesmo, ou vai confiar e esperar mais um pouco? - Eu espero. Na época em que frequentava igreja evangélica, esses resultados eram chamados de seta ou laço, mas hoje percebo que não é nada disso.  Quem compra um apartamento na planta, por exemplo, não

Estava na rua quando por pouco não aconteceu um acidente. Um homem passava com seu carro em uma esquina quando um pedestre correndo atravessou em sua frente, obrigando-o a frear. Após chegar do outro lado o pedestre xingou o motorista que desceu do carro com fúria chamando o homem para briga. Assustada com a cena, procurei logo por um local seguro para me abrigar. Com tanta intolerância no mundo, a gente nunca sabe quando uma pessoa sacará um revolver no meio da rua para acertar as contas com alguém. Não estou dando razão para o pedestre que atravessou na frente do carro, muito pelo contrário. Mas quando o motorista se colocou na posição de injuriado, automaticamente perdeu a razão e deu o poder de sua emoção para um terceiro. No trânsito assim como na vida, ficar com o papel de bobo e contar até 20 ás vezes é o melhor remédio para mantermos a nossa sanidade.  Para quem tem amor a vida, para que precisa de razão?

Durante a brincadeira com os filhos, no banheiro, em reuniões, cultos religiosos... Hoje em dia o uso dos Smartphone tem sido tão frequente até mesmo nos momentos menos indicados de modo que, se na hora da refeição as pessoas tiverem de escolher talheres ou celular, muitas comeriam com as mãos, mas não largariam o celular. Quando questionada sobre seu dever de casa uma criança desabafou reclamando da mãe: "Ela só quer ficar no celular! Eu não sei ler!Mas ela só quer ficar na internet, por isso não fiz o dever.Ela só fica mandando mensagem, mensagem e mensagem." Não sei se poderia achar normal se fosse uma criança de 10 ou 12 anos, muito menos de uma criança de 4 anos. Quando ouvi essa história, pensei no nível de adoecimento dessa mãe e das perdas decorrentes de sua adicção pela internet. A criança já observou que o comportamento de sua mãe e demonstra insatisfação a ponto de externar isso para a professora da creche. Parece que na vida de sua mãe, o tele

Já havia passado o horário do almoço quando cheguei em casa. Me joguei na cama pensando o que faria para comer. Lembrei que era o dia das crianças e fiquei imaginando como seria um dia das crianças comemorado adequadamente. Muitos acham que a fase adulta chega após o sepultamento da infância, mas a criança que fomos nunca deixará de existir. As nossas mãos grandes, o nosso corpo adulto fazem parte da evolução do corpo infantil que um dia tivemos. Por desconsiderar a criança que habita em nós é que de vez em quando nos comportamos de forma "inadequada" para a nossa idade. A criança ignorada aproveita uma chance e se manifesta com birras, agressividade, intolerância entre outros comportamentos autossabotadores. Imagine se acordássemos e ao invés de café da manhã, tomássemos um copo bem cheio de sorvete com cereais ou uma bela fatia de bolo de aniversário. Imagine se no almoço do dia das crianças fosse servido brigadeiro, maça do amor, pirulito e ainda tivesse os