Minha terapia, minha vida

Ontem aconteceu uma coisa que me deixou muito contrariada, revoltada, com muita raiva mesmo. Pensei, respirei trocentas vezes, fiz autoatendimento de terapias com que trabalho, acolhi meus sentimentos e adormeci muito melhor.

Ás vezes eu me pego pensando: o que seria de mim se não estivesse em terapia? Estar em terapia e ser terapeuta tem contribuído para que eu seja uma pessoa melhor, mais consciente, mais responsável por meus pensamentos, sentimentos e ações.

A terapia não me isenta dos estresses e frustrações diárias. Ela não é como um pó de pirlimpimpim ou qualquer tipo de droga que tem o objetivo de embotar os meus sentimentos. A terapia me coloca o tempo todo em contato comigo, com minhas crenças. Me ensina a não me identificar com esses sentimentos e ser a gestora da feira das minhas emoções, onde uma quer gritar mais alto que a outra.

Assim como aconteceu ontem, vejo acontecer certas coisas no mundo, que me faz valorizar ainda mais o processo psicoterapêutico e reconhecer o quanto amadureci emocionalmente nos últimos anos.

Ouço pessoas que alegam fazer terapia por causa dos outros. Eu faço por amor a mim.

Ainda bem que faço terapia!

O prazer de me abaixar, pegar as "cascas de banana" com um sorriso nos lábios, ao invés de escorregar nelas como uma "banana podre" e culpar o mundo, não tem preço.

Façam terapia. Eu indico.


ANA HELENA A. DE SOUZA

Psicológa online, coach, escritora, terapeuta energética, e o que mais é possível?

Contato: (55 21) 9 8540-3378





Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

As 5 lições da garça

Imagem
Quando sa í de casa, encontrei meu primo que levava o filho para escola e os acompanhei. Como ainda n ã o conhe ç o a cidade, ele tem sido meu “ cicerone ” em alguns momentos. Passamos por um  rio que possu í a um odor bastante desagrad á vel, quando avistei uma gar ç a com toda a sua brancura e eleg â ncia. Fico impressionada com essa ave. Ela frequenta rios, lagos, charcos, praias mar í timas ou manguezais, ou seja, lugares de pouca salinidade, mal cheirosos, sujos, se alimenta de coisas que encontra no meio desse caos (peixes, pequenos anf í bios, insetos e outros animais aqu á ticos de pequeno porte), mas n ã o se contamina. Nunca vi uma gar ç a encardida por mais sujo que fosse o lugar onde ela se encontrava. A natureza é muito s á bia e quem tem ouvidos para ouvir e olhos para ver, percebe que temos muito que aprender com os animais.  1- Ela não reclama. J á  imaginou uma gar ç a reclamando que tem de se alimentar em um rio polu í do pelos humanos? Acredito que n ã
Leia mais

Evite o primeiro gole

Imagem
Recentemente, me tornei amiga de uma irmandade internacional sem fins lucrativos chamada “Alcoólicos Anonimos”, cujo objetivo principal é o alcance e a manutenção da sobriedade dos seus membros. Os AA surgiu em 1935 nos Estados Unidos e tem auxiliado milhares de pessoas em todo mundo. Uma das premissas é a confidencialidade, o sigilo, ou seja, apesar de ouvirmos relatos maravilhosos, o que acontece nas reuniões de AA não pode ser dito do lado de fora. Os ensinamentos do AA são riquíssimos e se aplicados na vida de qualquer um, independente da questão eles realmente transformam vidas. Em cada reunião é um novo aprendizado sobre o outro e sobre mim. Na última reunião que compareci, fiquei observando uma frase que piscava o tempo todo “evite o primeiro gole”. "Todos nós temos um primeiro gole a evitar, o gole da internet, do julgamento, dos relacionamentos abusivos, da dívida, reclamação, traição,fofoca, discussão, preguiça, bagunça, da compulsão alimentar etc. Se o p
Leia mais

Até quando você vai continuar escondendo seu problema dentro do sapato?

Imagem
Há mais de 10 anos, as minhas unhas começaram a escurecer. Procurei alguns dermatologistas e segui os tratamentos prescritos, mas a cada dia as unhas ficavam mais escuras. Sem sucesso, experimentei diversas receitinhas caseiras encontradas na internet (limão, Novalgina etc) e acabei desistindo. Quando eu ia à manicure, tinha poucas opções de esmalte, pois geralmente ficava com tons diferentes nas unhas.  Fazer uma francesinha branca? Sem chance.   Então comecei a comprar esmalte marrom para disfarçar, porém na grande maioria das vezes eu usava sapatos fechados para esconder as minhas unhas.  No primeiro encontro com a podóloga, ela disse que as minhas unhas estavam com micose e, que poderia me ajudar, ainda que a micose tivesse meses ou anos nas unhas. Não acreditei, mas mesmo assim combinamos um tratamento com 10 sessões e no momento em que escrevo este texto, as minhas unhas não parecem as mesmas. Quer seja micose, ansiedade, tristeza, fobias, medo de dirigir... Assim como aconteceu
Leia mais